Garrincha por Marcio Belem


Garrincha!
Manso como uma pomba. Astuto como uma serpente.
Nos campos , anjo e demonio, é possivel?
Sim!
Mas anjo.
Porque não se rebelou contra um Deus que o criou com pernas tortas, drible unico, sobrenatural.
No campo, a linha de fundo não lhe era limite.
No  imaginario popular, eterno, sublime, indescritivel.
Pudessem os de hoje o conhecerem e corariam diante de tanta humildade.
Pudessem ao menos serem comparados, e envergonhados, sumiriam.
Livre como um passarinho maltratado cujo apelido herdou, a si mesmo maltratou diante da ganancia dos homens.
Garrincha!
Explendoroso!
Inesquecivel!
Simplesmente Manoel.

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