A camisa, por Marcio Belem
Muitas camisas eu vi, algumas vesti, muitas desejei.
Outras nem quis, algumas, sonhei.
Como se não coubesse em minha pele, doei, como se fosse um missionario alvinegro, incentivei.
E as recebi, presentes de quem me ama, listradas, pretas, brancas.
Mas todas, doei.
Porque, nem sei, como acalmar meu coração, como se cutucasse minha emoção, almejo sempre, ansioso pela nova camisa do meu Botafogo.
Que com certeza irei comprar, que com certeza em algum momento irei doar num ato intempestivo.
Meus olhos brilham.
E minha pele nua me ensina que não há nada que se aproxime a esta aliteração de cores..
Platonico, o desejo ensaia: sera Adidas, Umbro, Reebock?
E sonha, com listras finas verticais, brancas e pretas, estrela no peito, e numero aderido em espaço sem marketing ao algo assim.
Botafogo.
Simples como a sua belissima camisa , marcante como sua historia.
nao tem jeito: sou apaixonado pelo botafogo.
ResponderExcluirDescobri recentemente minha identidade: CRISTÃO ATE A ALMA, BOTAFOGUENSE O COURO.
hahaha...pois eh...fogooooo
ResponderExcluirUm dia escrevo um livro
ResponderExcluirBiel