O Vento por Marcio Belem

Tempo que se esvai.
Vento que leva os sonhos de meu pai, nas lembranças.
Havia naquela tarde, alguem incomodado.
Afinal, de esperança juvenil, virou coitado.
Tambem pudera.
Bailava à sua frente um bailarino engraçado.
As pernas, eram tortas.
Os dribles,reprisados.
Mas naquela tarde inesquecivel,virou coitado, mais um "joão" dos inumeros.
O tempo foi passando, e como se vingasse do passado, la estav ele, de novo, não mais tirado pra dançar, mas regendo uma orquestra inimaginavel.
Seriam os gols, quatro.
Inesquecivel, se contarmos que na semana anterior antevia para os rubronegros, o titulo. Afinal,  bastava um empate com o Bonsucesso.
Mas quis o destino que a vitoria do timinho suburbano o pusesse de novo, lado a lado.
4x1.
Inesquecivel.
Meu pai  vibrava não mais com o Mane pela bebida aposentado.
E eu, encantado, não entendia como aquele canhotinha conseguia dar passes tão precisos, dar dribles tão milimetrados.
Era Gerson, o maestro,que apos o tri mundial seria conhecido por canhotinha de ouro.
Seus lançamentos nem o vento impedia.
Ah, o vento.
Que teimoso, tentava mudar o rumo dos perfeitos lançamentos.
E que um dia se curvou naqueles 4x1

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