Holanda 2x1 Eslovaquia por Paulo Vinicius Coelho

A Holanda não é um bicho papão, mas joga futebol sabendo cada detalhe do que está fazendo. Toques curtos servem para controlar o jogo, no meio-de-campo. E, então, um passe longo encontra uma das três flechas da equipe. Ou Robben, ou Van Persie, ou Kuyt. Será um pouco diferente se Van der Vaart, machucado, recuperar a posição de Kuyt, o que não é provável. Robben é um show, quando para para o drible, como no primeiro gol, ou na bola em que entrou na grande área driblando e rolou para Kuyt exigir grande defesa do goleiro Mucha. Mas o gênio do time segue sendo Sneijder. Um passe milimétrico, de 50 metros, para Robben fazer o primeiro gol. E o segundo gol aparecendo como elemento-surpresa para finalizar. Se for contra o Brasil, há motivos, sim, para preocupação. A Holanda jamais havia vencido seus quatro primeiros jogos. A Holanda de hoje é mais forte do que as de 1994 e 1998.

Nota do jogo: 6.5
Homem do jogo: Robben da Holanda